Os 5 maiores mitos sobre a gratidão

Os 5 maiores mitos sobre a gratidão

Hoje vou abordar cinco mitos sobre a gratidão que podem estar afetando você. Logo que terminar a leitura, veja se esses mitos sobre a gratidão, também estão impedindo você de ser uma pessoa mais grata e viver os muitos benefícios da gratidão.

Será que a gratidão nos faz preguiçoso? Ingênuos? Robert Emmons, perito científico, líder mundial na ciência da gratidão, desmascara alguns mitos e equívocos comuns a respeito dos benefícios da gratidão.

Robert A. Emmons, já se dedica ao estudo da ciência da gratidão por mais de uma década. Suas pesquisas têm mostrado e comprovado uma série de benefícios psicológicos, físicos e sociais, que são alcançados através da prática da gratidão consciente e constante.

Cientificamente, a gratidão tem mostrado inúmeros benefícios nos nossos sistemas imunológicos, tornando-os mais fortes, baixa pressão arterial, proporcionando mais sentimentos de alegria e uma maior sensação de conexão social, entre muitos outros.

Em palavras simples, a gratidão promove a boa saúde e a felicidade genuína.

Porém, mesmo municiado com anos de dados científicos, tornar a gratidão uma prática diária e consciente, ainda é uma batalha difícil.

Acredite ou não, eu já fui confrontado e hostilizado por pessoas que não entendem o poder da gratidão, e o que é ainda pior, não procuram entender seus benefícios.

Talvez isso ocorra por causa de alguns mitos sobre a gratidão, que acabam provocando o mau entendimento a respeito desse assunto, que é tão importante.

Se essas pessoas entendessem o poder da gratidão, poderiam dedicar mais tempo e energia para cultivar uma atitude de gratidão.

Embora compreenda as questões e preocupações que as pessoas têm sobre a gratidão, eu acho que muitas das acusações são baseadas em mitos infundados ou equívocos sobre o que a gratidão realmente é. E, infelizmente, esses equívocos podem dissuadir muitas pessoas de praticar a gratidão e colher suas muitas recompensas.

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Os 5 maiores mitos sobre a gratidão

Os 5 maiores mitos sobre a gratidão

Então vamos desmistificar os cinco maiores mitos sobre a gratidão, dos quais eu tenho conhecimento.

1# A gratidão leva à complacência

Eu tenho ouvido coisas como: se você for grato, você não vai estar motivado para desafiar o status quo ou melhorar a sua própria sorte na vida. Pois você já vai estar satisfeito, acomodado, complacente, preguiçoso e apático, talvez passivamente renuncie a possibilidade de melhorar sua vida. Você vai desistir de tentar mudar alguma coisa, como sua situação financeira ou seus relacionamentos.

De fato, estudos sugerem que o oposto é verdadeiro: a gratidão não só não leva à complacência ou comodismo, como ela dirige a um senso de propósito e um desejo de fazer mais.

Robert A. Emmons, juntamente com seus colegas pesquisadores descobriram que as pessoas são realmente mais bem sucedidas em alcançar seus objetivos quando praticam gratidão conscientemente.

Em um estudo foi pedido para as pessoas identificar seis objetivos pessoais em que se desejava trabalhar durante as próximas 10 semanas, estes objetivos poderiam ser acadêmicos, espirituais, sociais ou relacionados com a saúde, como perder peso, por exemplo.

Foi descoberto que os participantes do estudo aleatoriamente designados para manter um diário de gratidão, registrando cinco coisas pelas quais eles eram gratos, uma vez por semana, exerceram mais esforços para atingir aqueles objetivos do que os participantes que não fizeram a prática da gratidão.

Na verdade, o grupo grato fez 20 por cento mais progresso em direção aos seus objetivos do que o grupo de controle.

Esta constatação, na verdade, não me surpreende, porque as pessoas que mantém um diário de gratidão, normalmente, durante os estudos, consistentemente relatam se sentir com mais energia, mais vivos e alertas.

No entanto, eles não relatam se sentirem mais acomodados com seus progressos em direção aos seus objetivos do que as outras pessoas. Eles não se tornam complacentes ou satisfeitos a ponto de parar de fazer um esforço necessário para conquistar aquilo que eles querem.

Isso se relaciona com outras pesquisas mostrando que a gratidão inspira o comportamento “pró-social”, como generosidade, compaixão e caridade, dos quais sugere a passividade ou resignação.

Em vez disso, pesquisas sugerem que a gratidão motiva as pessoas a sair e fazer coisas para os outros e reconhecem quando recebem de volta um pouco de bondade.

Na verdade, a gratidão aumenta a motivação e apreciação por estar fazendo algo útil para você e para os outros. Ou seja se você cultiva a gratidão consciente, você reforça o seu senso de propósito.

Então, as pesquisas jogam abaixo o mito ou a ideia de que você pode se acomodar por já ser grato pelo o que você tem, agora.

Isso simplesmente, não é verdade.

2# A gratidão é apenas uma forma ingênua de pensamento positivo

Algumas pessoas afirmam que a gratidão se trata apenas de ter pensamentos agradáveis, conservar pensamentos positivos, esperar coisas boas e ignorar as coisas negativas, a dor e sofrimento que há em volta.

Definitivamente, não é isso.

Bem, evidências tem mostrado que é muito mais do que isso. Baseado em pesquisas, estudos e prática, eu posso dizer que a gratidão é uma forma específica de pensar sobre o recebimento de um benefício e dar crédito aos outros que foram responsáveis por esse benefício recebido.

Na verdade, a prática da gratidão pode ser muito difícil, porque requer que você reconheça a sua dependência dos outros, e isso nem sempre é algo positivo. Pois nós tendemos a acreditar que somos demasiadamente auto-suficientes, o que, na verdade, está longe de ser verdade.

Você tem que ser humilde, no sentido de que você tem que se tornar um bom receptor de apoio e generosidade de outras pessoas. Isso pode ser muito duro para a maioria das pessoas. E é até controverso, mas, muitas pessoas são melhores doadores do que recebedoras.

Além do mais, o sentimento de gratidão às vezes pode provocar sentimentos relacionados com endividamento e obrigação para com o outro, que não soa como o pensamento positivo, em tudo. Dever não é nada agradável.

Se eu sou grato por algo que você me ofereceu, eu tenho que cuidar dessa coisa, eu posso até ter que retribuir em algum momento apropriado no futuro.

Esse tipo de dívida ou obrigação pode ser percebido de forma muito negativa, que pode levar as pessoas a um desconforto real. Nós não gostamos de nos sentir endividados.

Os dados confirmam isto: “Quando as pessoas são gratas, elas não são necessariamente livres de emoções negativas, não é que necessariamente elas têm menos ansiedade ou menos tensão ou menos infelicidade”.

Praticar a gratidão conscientemente amplia os sentimentos positivos mais do que reduz os sentimentos negativos.

Se fosse apenas pensar positivo, ou apenas uma forma de negação, você não teria pensamentos ou sentimentos negativos quando você está mantendo um diário de gratidão. Mas, na verdade, as pessoas os tem.

Mas, a gratidão praticada conscientemente, reforça a sua percepção de que você também recebe benefícios – bênçãos pelas as quais pode sim, ser grato. Embora seja difícil ou desafiador para a maioria das pessoas em determinadas circunstâncias.

Mais sobre Gratidão:

Como praticar Gratidão;

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Você está agindo com gratidão?

As 10 práticas de gratidão que vão mudar sua vida;

50 perguntas que vão ajudar você a sentir gratidão.

3# A gratidão nos faz muito modestos

Algumas pessoas assumem que, “se eu sou grato”, eu vou dar crédito aos outros pelo o meu próprio sucesso. Se eu reconhecer como os outros me ajudaram, posso estar pondo em risco a credibilidade do meu próprio trabalho, ou posso estar negando minhas habilidades naturais.

A pesquisa sugere que não é o caso. Em um estudo, os pesquisadores administraram um teste supostamente difícil e disseram aos participantes do estudo que eles poderiam ganhar dinheiro se mandasse bem no teste. Em seguida, os participantes receberam uma dica útil que iria ajudá-los a obter uma pontuação elevada.

Todos os participantes consideraram a dica útil. Mas só quem sentiu pessoalmente responsável por sua própria pontuação se sentia grato pela dica.

A gratidão foi realmente associada com um maior senso de controle pessoal sobre o próprio sucesso.

Temos corroborado isso em outros estudos: “as pessoas gratas dão créditos aos outros, mas não à custa de não reconhecer sua própria responsabilidade pelo seu sucesso”.

Eles também levam crédito.

Não é como se: “Eu fiz isso tudo sozinho ou alguém fez isso por mim”.

Em vez disso, eles reconhecem os seus próprios talentos e habilidades ao mesmo tempo, são gratos para com aqueles de quem receberam ajuda, os pais, os professores, quem os ajudaram ao longo do caminho.

4# Gratidão não é possível, ou apropriado, em meio à adversidade ou sofrimento

Muitas pessoas podem argumentar que é impossível ser grato no meio do sofrimento e miséria.

Quando a vida está indo bem, quando há abundância, então podemos ser gratos.

Mas o que dizer quando estamos passando por momentos difíceis?

Eu acredito que não só é possível praticar a gratidão nessas circunstâncias, como é vital para nos ajudar a passar por elas e prosperar.

Quando confrontados com a adversidade, a gratidão nos ajuda a ver o retrato maior e não nos sentir sobrecarregado pelos reveses que estamos enfrentando no momento. E, como eu sugeri acima, a atitude de gratidão pode realmente nos motivar a enfrentar os desafios diante de nós e superá-los.

Sem dúvida, pode ser difícil de tomar essa perspectiva de gratidão, mas as pesquisas de Emmons sugerem que é possível, e o melhor, vale a pena.

Considere um estudo conduzido por Philip Watkins, publicado no Journal of Positive Psychology, em que os participantes foram convidados a recordar um fato desagradável, a memória de um acontecimento não resolvido, momento em que foram vitimados, traídos ou feridos de alguma forma, que os deixaram chateados.

Os participantes foram aleatoriamente designados para completar um dos três exercícios de escrita diferentes, um dos quais enfocando aspectos positivos da experiência desagradável e considerar como ele pode agora fazê-los se sentirem gratos.

Os resultados mostraram que o grupo de gratidão relataram sentir menos emoções desagradáveis do que os participantes que não escreveram sobre sua experiências de uma perspectiva de gratidão.

Os participantes do grupo de gratidão não foram instruídos a negar ou ignorar os aspectos negativos de suas memórias. No entanto, eles pareciam mais resistente em face desses problemas.

Em outro estudo, foi orientado a pessoas que sofrem de doenças neuromusculares graves a manter um diário de gratidão mais de duas semanas.

Dado que grande parte de suas vidas envolvia intenso desconforto, visitas a clínicas e dor, a dúvida era se eles seriam capazes de encontrar qualquer coisa pelas as quais pudessem sentir gratidão.

No entanto, eles não só encontraram razões para serem gratos, mas também experimentaram emoções significativamente mais positivas do que um grupo similar que não manteve um diário de gratidão.

As pessoas do grupo de gratidão também se sentiram mais otimistas sobre a próxima semana. Eles se sentiam mais ligado aos outros (mesmo que muitos deles viviam sozinhos), e relataram mais horas de sono a cada noite, que é um indicador importante da saúde geral e do bem-estar.

Então, novamente, isso é um mito. A ciência sugere que podemos sim, cultivar ou manter uma atitude de gratidão, mesmo em tempos difíceis.

E o conselho é: “Quando as coisas estão muito difíceis, é justamente nesses momentos que você deve fazer um esforço consciente para escrever um diário de gratidão.”

5# Você tem que ser religioso para expressar gratidão

Um dos grandes mitos sobre a gratidão, é que só os religiosos são gratos.

Este mito é fácil de ser desmascarado. A nova ciência da gratidão mostrou claramente que as pessoas podem ter uma disposição a serem gratas, mesmo que não sejam religiosas.

Além do mais, é possível aumentar os níveis de gratidão nas pessoas, independentemente de serem religiosas ou não.

Enquanto algumas pesquisas sugerem que as pessoas religiosas podem ser mais inclinadas a sentir ou praticar a gratidão, eles não são os únicos com alta pontuação em escalas gratidão.

E entre as pessoas religiosas, sentir-se grato a Deus não é mutuamente exclusivo. Pode existir o sentimento de gratidão a outras fontes potenciais de bondade.

Em algumas pesquisas, foram pedidos às pessoas para identificar as fontes de seu sucesso e qualidades positivas, como a sua inteligência ou atratividade.

Pessoas com alta pontuação em gratidão são mais propensos a dar crédito a Deus do que são pessoas que pontuação baixa.

Mas essas pessoas gratas são mais propensas a dar crédito a coisas mais tangíveis, o que significa que elas também dão créditos a outras fontes, como outras pessoas, genética e trabalho duro, entre outras…

Não é necessário ser religioso para ser grato. A gratidão é uma escolha consciente.

Conclusão

Creio que muitos desses mitos nascem de um equívoco fundamental sobre gratidão: “Que a gratidão é uma emoção simplista”.

Mas parte do que me manteve interessado em me aprofundar mais e mais sobre gratidão pelos pelo menos 2 anos é que é enganosamente complicado. A cada ano a ciência faz novas descoberta, parece encontrar outra nuance ou outra camada.

Uma vez que nós apreciamos essas complexidades sobre gratidão, tem sido documentado anos de investigação científica.

Hoje, diante tantas informações comprovadas por estudos e práticas, estamos em uma posição melhor para desfrutar de todos os benefícios que a prática da gratidão pode nos proporcionar.

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Meu propósito é intencionalmente inspirar e capacitar as pessoas para aumentar a sua autoconfiança, descobrir o seu propósito de vida e conquistar os seus sonhos mais ousados, a fim de nos transformar no melhor que podemos ser, de dentro para fora.

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